O Crente e o Dinheiro (Parte 1)


Estava hoje na reunião de liderança de minha igreja e, num determinado momento, meu pastor começou a conversar conosco sobre a questão da prosperidade financeira para o cristão. Os líderes hoje tendem a duas posturas erradas: ou adotarem o discurso da Teologia da Prosperidade ou então calarem-se totalmente sobre a questão das finanças, como se fosse algo profano. 

Eu creio que, como tudo na nossa vida, Deus deseja que consagremos e utilizemos o dinheiro para o Seu louvor. E isso não significa doar tudo o que temos para a igreja e deixarmos um filho sem comida ou remédio, por exemplo. Isso poderia ser religioso, mas estaria longe do significado do discurso de Jesus quando encontrou o jovem rico. Onde está o nosso coração? Em Deus ou no dinheiro? Não podemos servir a dois senhores. E de que forma utilizamos nosso dinheiro? Com responsabilidade, apego ou consumismo? Compreendemos o princípio da mordomia cristã que diz que devemos ser bons administradores dos recursos que recebemos da parte de Deus? Nos importamos com os necessitados? Entendemos a importância do investimento financeiro no Reino? São muitas perguntas, eu sei, mas que deveríamos nos fazer sempre.

A tendência é nos acomodarmos e sermos levados pelo individualismo e privativismo nocivos da nossa contemporaneidade. Mas o segredo para esta questão e tantas outras na vida do cristão está em onde tem colocado seu coração e os seus olhos. Queridos, olhando pro Alvo, Ele nos direcionará para decisões certas e crescimento pessoal. Deus pode prosperar financeiramente o homem que se submete a Ele, talvez uns mais e outros menos, conforme Sua soberana e sábia vontade. Mas se não o fizer continuará a ser Deus.

Assim como na multiplicação de pães e peixes, aprendemos que, quando Jesus está conosco, quanto mais repartimos mais os recursos são multiplicados por Deus. E não estou falando de matemática humana, mas dos princípios da generosidade, da providência divina e do amor.

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