Tristeza, muita tristeza. Foi o que eu disse e digo sempre que comentam comigo sobre este recente massacre numa escola em Realengo. Mal nos recuperamos de uma tragédia e já vem outra. Terremotos, atentados, tsunamis, chacinas, enchentes, milhares de mortos diariamente nas cidades na calada da noite. Nosso estado parece ser de permanente luto. Ou então nos dessensibilizamos, criamos calos e seguimos nossa solitária trajetória.
Muitos jovens alienam-se, empresários alienam-se, donas de casa e religiosos também. Afinal, a vida tem de prosseguir! E dos que ficaram desamparados, sem casa, sem filho, sem chão? Quem cuida? E das autoridades que não investem em infraestrutura, não combatem a corrupção, não dão acesso à educação? Quem cobra? Que há eventos inevitáveis, parte do que chamamos contigências da vida, eu não tenho dúvida. Mas ainda nestes preferimos ignorar nosso papel social em relação aos vitimados. Afinal, nos acostumamos a viver assim.
Nós cristãos temos um compromisso social. Com a causa da viúva, do necessitado, do injustiçado. Se negarmos este, negaremos o próprio Cristo. Somos chamados a viver nossa missão integral enquanto igreja no mundo. Temos de salgar a terra, iluminar onde há trevas. Há muito que podemos e devemos fazer. Esteja se reunindo com seus líderes, com outros cristãos ou não, com pessoas de seus círculos sociais, e pensando numa melhor contribuição social. Então nosso evangelho pregado se tornará de fato prático, nossos olhos brilharão o amor de Jesus e o Pai se alegrará com Seus filhos.
Obs: Queridos, sei que estou avisando um pouco em cima da hora, mas amanhã estarei participando de um ato público organizado pela ONG Rio de Paz, na Praia de Copacabana, a partir das 15 horas. Quem for do Rio e puder ir vá. Estaremos fazendo um protesto contra a violência e, mais especificamente, contra o tráfico de armas. Será um prazer te encontrar lá! Valeu!
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