Bem, galera, como de costume, cá estou eu comentando o resultado de nossa última enquete que perguntou se, na sua opinião, a igreja estava pronta pra acolher o homossexual. Por grande diferença ganhou a opção número dois: não.
Sem muitas delongas, quero dizer que compartilho da mesma opinião. De fato a maior parte da igreja não está preparada para receber o gay, a prostituta, o ex-detento. Talvez só o adúltero, o mentiroso, o sonegador de impostos. E a sociedade? Está preparada? Também não. Aceitar a pessoa é diferente de concordar com tudo o que ela vive. A sociedade não entende isso. Mas nós também não. E a aceitação do indivíduo com amor verdadeiro liberta. Ou seja, a Verdade vivida liberta. Os outros e nós também.
O povo evangélico se preocupa demais com leis de perseguição religiosa. Tudo bem, devemos nos posicionar individualmente como exercício de cidadania. Tudo bem, o mundo tentará nos calar de pregar o que a Bíblia nos ensina: de que a prática homossexual é pecado. Mas será que também temos anunciado nos megafones: "Vinde a Cristo, em nossas igrejas, todos os que estão cansados e oprimidos, todos que se sentem marginalizados, inclusive os gays, que Cristo os aliviará?" Ou temos anunciado: "Seu bando de pecadores, mudem primeiro (e tenham certeza disso) que de repente os aceitaremos. Sabem como é, né, vocês são uma ameaça muito grande para nós."
Cristo convivia com pecadores. Sim, pecadores como nós, como os assassinos, como os gays mais espalhafatosos. E mostrava-lhes através do amor um novo caminho. Uma vez as portas de seus corações abertas, Ele entrava e ceiava com eles. Tenho certeza de que se as igrejas acolhessem com amor essas pessoas, se tivessem uma prática coerente com o discurso em muitos aspectos, se pregassem toda Verdade em amor, Deus se agradaria muito mais de nós e os resultados pro Reino seriam outros do que os que obtemos através dos nossos estardalhaços repentinos. Deveríamos levantar a voz e a vida pra denunciar igualmente a corrupção, a politicagem, as injustiças sociais, a violência. O problema não é uma igreja "colorida", mas uma igreja que se acostuma à mediocridade, que acostuma sua vista com a cor negra do pecado. E você, que é igreja, se sente pronto pra acolher o perdido? Ou está perdido também?
Irmão querido, sinto muitas saudades suas. Do seu jeito bom, de alegria, de carinho, de me fazer rir. Ao ler seu blog, deu ainda mais saudade e um sentimento de ..."como é bom ser sua irmã!". Você sempre escreveu muito bem e tem uma cabeça muito boa, é um ser humano especial pra mim. Então hoje quero dizer que amo você, irmão. E espero que a gente se encontre em breve porque a saudade está grande! ;) Beijão! Lelê
ResponderExcluirOi Alê! Você não sabe o quanto fiquei feliz ao ler sua mensagem acima, querida! Também me sinto muito feliz por sermos irmãos e, principalmente, amigos! Poxa, das últimas vezes que veio fiquei sabendo em cima da hora e não deu para te ver. Mas estou com muitas saudades, tô feliz com a notícia de que vai casar (caraca, dá até vontade de rir daquela nossa conversa em BH), me sinto muito grato a Deus por sua vida! Te desejo tudo de bom que possa existir! Conte sempre comigo, maninha! Beijo grande, Leandro.
ResponderExcluirOie é bom saber que existem evangélicos que sabem lidar com as diferenças sem discriminá-las, pois somente o Verdadeiro Amor é que toca nos corações.
ResponderExcluirDevemos ter essa sabedoria de Deus para assim transmitir seus propósitos sem forçar nada e nem ferir ninguem. bjs e que Deus te dê cada dia mais sabedoria.
Obrigado, Maria! Nem sempre tive essa compreensão, mas conforme caminhamos Cristo vai nos mostrando que tipo de atitude Ele teria em nosso lugar. Não vamos relativizar a Palavra, mas vivê-la integralmente. E muitas vezes sinto falta desse amor pelos perdidos: um amor prático, verdadeiro, que vê para além dos rótulos e dos nossos preconceitos. Não acho que é fácil - eu tenho muito o que praticar desse amor. Mas devemos pedir dele a Deus! Deus te abençoe, querida, e volte sempre! Beijos!
ResponderExcluirQuando puder visita nosso espaço?
ResponderExcluirallstargt.blogspot.com
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Um abraço do casal, Gladimir e Tainara
Parabéns, meu amigo.
ResponderExcluirNão é todo dia que entro aqui, mas sempre que entro gosto do que escreves.
Bom, sobre o tema eu digo que a igreja tem que estar disposta a aceitar todos. A instituição não pode deixar de lado nenhum filho de Deus, mas o grande problema ou impasse é o homem aceitar certas atitudes ou atos, opiniões ou o que for.
Sou católico e acho que minha religião deve aceitar sim, sem problema algum. Porém eu não aceito o fato do homossexualismo, é coisa minha. Não ofendo nenhum homossexual ou agrido ou o que seja. Tenho amigos que são e sempre os respeitei e brinquei e me diverti muito com eles, mas em relação a opção sexual sempre fui "conservador". E é por isso que nunca fico falando sobre isso, tenho medo, às vezes, de não ser bem interpretado ou magoar alguém.
Paz e bem.
Fala, meu querido Gabriel! Eu acho que o cerne da questão é esse: compreender que, para acolher o diferente, eu não preciso concordar com tudo o que vive. E isso exige maturidade de quem está disposto a acolher e também de quem gostaria de ser acolhido. Enquanto igreja não devemos nos calar de pregar o que a Bíblia nos ensina: de que a prática homossexual é pecado contra Deus. Mas isso não basta. Se nos importamos com os gays, antes de tudo devemos mostrar que os amamos com o amor de Cristo, que eles são bem-vindos como seres que também foram criados à imagem e semelhança de Deus, e que estamos dispostos a dividir suas cargas, a ajudá-los na caminhada cristã. Devemos entender que eles, assim como nós, passarão pelo tratar de Deus a fim de abandonarem tudo o que os afasta da identidade com Cristo. Eles entenderão, através do nosso amor e paciência, que não precisam mudar para serem aceitos - mas que o Amor de Deus nos transforma enquanto caminhamos juntos. Enfim, como de costume me empolguei aqui. Valeu, meu caro, pelo prestígio e contribuição! Abraço!
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