Deus detesta o orgulho. Mas o homem, amante de si mesmo, flerta o tempo inteiro com o espelho. Não é à toa que a Palavra elenca o orgulho como uma das sete coisas que Deus odeia.
O orgulho é como uma lente distorcida. Faz que vejamos o outro menor e nós mesmos gigantes. É mentiroso: diz que se admitirmos nossas falhas, se cedermos, se caminharmos a segunda milha, seremos menores, infelizes, feitos de bobos. Mas justamente é esse pensamento que nos faz menores.
A grandeza de alguém não está na sua visão sobre si ou na imagem que sustenta perante os outros. Mas no seu caráter e temor a Deus. Na sua humildade expressa em aceitar a advertência pertinente de alguém que lhe parece menos hábil ou correto em algum aspecto. Importa em submissão à vontade Dele - ainda que isso nos pareça prejudicial num determinado momento.
O oposto do orgulho é o temor ao Senhor - que não é religioso meramente, mas nos torna reverentes quando ninguém mais vê. Enxergando nossas mediocridades e a excelência da graça de Cristo somos colocados em nosso devido lugar. Isso porque diante Dele somos quem realmente somos. E o Seu amor nos constrange! Se temos nos portado de forma orgulhosa, talvez seja hora de olharmos menos para nosso próprio umbigo e mais para a cruz de Cristo. Jesus é o homem com quem mais nós deveríamos nos parecer.
Referências bíblicas auxiliares:
Mt 11.29
1Pe 5.5-6
Pv 6.16-19
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