"Colocou as servas e os seus filhos à frente; Lia e seus filhos, depois; e Raquel com José, por último. Ele mesmo passou à frente e, ao aproximar-se do seu irmão, curvou-se até o chão sete vezes. Mas Esaú correu ao encontro de Jacó e abraçou-se ao seu pescoço, e o beijou. E eles choraram. Esaú perguntou: 'O que você pretende com todos os rebanhos que encontrei pelo caminho?'. 'Ser bem recebido por ti, meu senhor', respondeu Jacó. Disse, porém, Esaú: 'Eu já tenho muito, meu irmão. Guarde para você o que é seu'. Mas Jacó insistiu: 'Não! Se te agradaste de mim, aceita este presente de minha parte, porque ver a tua face é como contemplar a face de Deus; além disso, tu me recebeste tão bem! Aceita, pois, o presente que te foi trazido, pois Deus tem sido favorável para comigo, e eu já tenho tudo o que necessito'. Jacó tanto insistiu que Esaú acabou aceitando. Então disse Esaú: 'Vamos seguir em frente. Eu o acompanharei'." (Gênesis 33.2-4, 8-12)
Essa é uma das passagens bíblicas mais lindas que eu conheço. Quantas vezes já chorei lendo esse capítulo! Há pouco mais de dois anos compartilhei uma mensagem sobre esse texto em minha igreja e até hoje considero este um dos melhores sermões que já preguei - e nem digo pela eloquência ou pela organização da mensagem, mas pela riqueza do texto mesmo! Deus fala através da Bíblia - e aqui declama uma poesia aos nossos corações.
Há aqui um reencontro que poderia ser trágico, mas foi divino. Dois irmãos, Esaú e Jacó, que se distanciaram desde jovens por conta de uma traição de confiança. Havia intenção de matar. Havia ódio. Havia medo. E, depois que se separaram, restaram culpa, rancor e questões mal resolvidas. Estas coisas poderiam reaparecer como foram deixadas lá atrás - e até piores. Mas Deus na Sua graça fez uma obra nos corações. Houve um resgate, houve liberdade dali pra frente! Aleluia!
Jacó disse que viu em Esaú a face de Deus. E que face é esta? É a face do perdão, da misericórdia, do amor maduro. É a face de quem te olha com ternura, apesar de quem você foi ou ainda seja. Nada se compara a esse presente que Jacó recebeu: e ele reconheceu isso. Após ter sido marcado por Deus em sua carne numa luta corpórea, agora ele foi marcado pelo Senhor através do amor do seu irmão.
Quantas vezes temos oportunidades de marcar a vida das pessoas através do amor, de pregar sobre a graça de Cristo perdoando e sendo misericordiosos, de oferecermos ao outro um pouquinho do que temos recebido do Pai - e ainda assim desperdiçamos essas oportunidades! Quantas vezes temos a chance de ensinar aos nossos filhos sobre Deus, mas através de nossas atitudes ensinamos que Deus é tirano, implacável e medíocre?
A reconciliação de Esaú e Jacó ensinou muito a um dos presentes naquele momento lindo de abraços apertados e beijos no rosto - e tal exemplo repercutiria na vida deste anos mais tarde. O exemplo seria seguido. Trata-se de José, filho mais novo de Jacó, que ainda era um menino. Para quem nunca reparou, ele presenciou a reconciliação de seu pai e seu tio. E, muito tempo depois, o que José fez pelos seus irmãos no Egito? Perdoou. Amou. Foi a face de Deus para eles. Foi fácil? Não, certamente não. Mas ele sabia que era exatamente isso que deveria fazer. José temia a Deus - e qual o espaço para o orgulho no coração de quem teme a Deus?
Essa é uma das passagens bíblicas mais lindas que eu conheço. Quantas vezes já chorei lendo esse capítulo! Há pouco mais de dois anos compartilhei uma mensagem sobre esse texto em minha igreja e até hoje considero este um dos melhores sermões que já preguei - e nem digo pela eloquência ou pela organização da mensagem, mas pela riqueza do texto mesmo! Deus fala através da Bíblia - e aqui declama uma poesia aos nossos corações.
Há aqui um reencontro que poderia ser trágico, mas foi divino. Dois irmãos, Esaú e Jacó, que se distanciaram desde jovens por conta de uma traição de confiança. Havia intenção de matar. Havia ódio. Havia medo. E, depois que se separaram, restaram culpa, rancor e questões mal resolvidas. Estas coisas poderiam reaparecer como foram deixadas lá atrás - e até piores. Mas Deus na Sua graça fez uma obra nos corações. Houve um resgate, houve liberdade dali pra frente! Aleluia!
Jacó disse que viu em Esaú a face de Deus. E que face é esta? É a face do perdão, da misericórdia, do amor maduro. É a face de quem te olha com ternura, apesar de quem você foi ou ainda seja. Nada se compara a esse presente que Jacó recebeu: e ele reconheceu isso. Após ter sido marcado por Deus em sua carne numa luta corpórea, agora ele foi marcado pelo Senhor através do amor do seu irmão.
Quantas vezes temos oportunidades de marcar a vida das pessoas através do amor, de pregar sobre a graça de Cristo perdoando e sendo misericordiosos, de oferecermos ao outro um pouquinho do que temos recebido do Pai - e ainda assim desperdiçamos essas oportunidades! Quantas vezes temos a chance de ensinar aos nossos filhos sobre Deus, mas através de nossas atitudes ensinamos que Deus é tirano, implacável e medíocre?
A reconciliação de Esaú e Jacó ensinou muito a um dos presentes naquele momento lindo de abraços apertados e beijos no rosto - e tal exemplo repercutiria na vida deste anos mais tarde. O exemplo seria seguido. Trata-se de José, filho mais novo de Jacó, que ainda era um menino. Para quem nunca reparou, ele presenciou a reconciliação de seu pai e seu tio. E, muito tempo depois, o que José fez pelos seus irmãos no Egito? Perdoou. Amou. Foi a face de Deus para eles. Foi fácil? Não, certamente não. Mas ele sabia que era exatamente isso que deveria fazer. José temia a Deus - e qual o espaço para o orgulho no coração de quem teme a Deus?
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