Moisés, Um Tipo do Cristo

"A filha do faraó descera ao Nilo para tomar banho. Enquanto isso, as suas servas andavam pela margem do rio. Nisso viu o cesto entre os juncos e mandou sua criada apanhá-lo. Ao abri-lo, viu um bebê chorando. Ficou com pena dele e disse: 'Este menino é dos hebreus'. Então a irmã do menino aproximou-se e perguntou à filha do faraó: 'A senhora quer que eu vá chamar uma mulher dos hebreus para amamentar e criar o menino?'. 'Quero', respondeu ela. E a moça foi chamar a mãe do menino. Então a filha do faraó disse à mulher: 'Leve este menino e amamente-o para mim, e eu pagarei você por isso'. A mulher levou o menino e o amamentou." (Êxodo 2.5‭-‬9)

É impressionante como Deus inspirou a mãe de Moisés a fim de preservar a vida deste. Ela arriscou a vida do bebê ao colocá-lo no rio (ainda que supervisionado por sua irmã), mas sabia que de outra forma o menino morreria. E não só a vida da criança foi poupada, como a mãe pode amamentá-lo e ainda recebeu um salário por isso! Impossível não crer que Deus estava o tempo todo conduzindo a história! A verdade é que Moisés foi separado por Deus para uma missão grande, que apontava para uma libertação muito maior que aquela que os hebreus necessitavam e que se realizaria por seu intermédio. A vida de Moisés tipificaria a vida do próprio Cristo.

E com base em que afirmamos que Moisés é um tipo do Cristo? Vejamos as semelhanças:
  • Quando Moisés nasceu, havia uma determinação para que os bebês do sexo masculino fossem mortos, na época de Jesus também;
  • Moisés recém nascido estava no Egito, Jesus recém nascido foi levado para o Egito;
  • Moisés foi tirado das águas (aliás seu nome tem esse significado), Jesus no início de seu ministério passou pelo batismo nas águas;
  • Antes do cumprimento de sua missão, Moisés se retirou durante 40 anos no deserto de Midiã, enquanto Jesus ficou 40 dias sendo tentado no deserto;
  • Moisés foi libertador do povo hebreu, Jesus foi libertador do povo escolhido de Deus;
  • Moisés conduziu o povo do Egito à Terra Prometida, Jesus nos tirou do império das trevas e nos conduz rumo à Canaã Celestial;
  • O clímax da libertação por Moisés foi quando o Mar Vermelho se partiu em dois para o povo passar, e o clímax da libertação em Jesus foi quando Ele morreu na cruz e o véu do templo se rasgou em duas partes;
  • O mar não prevaleceu sobre Moisés e os filhos de Israel, da mesma forma a morte não prevaleceu sobre Cristo e a Sua vida também é a nossa vida;
  • Moisés nos entregou a Lei, Jesus cumpriu a Lei.
Provavelmente encontraríamos outras semelhanças, mas estas bastam para vermos como nesta história e em outras do Antigo Testamento tudo aponta para Jesus! As vidas de outros personagens também apontaram, pelo menos em parte, para o Cristo que haveria de vir (Isaque, José, Davi, etc) e isso só reforça que Jesus é o centro da história. Só Ele confere sentido ao que existe e a nossa fé! Que a cada dia enxerguemos Sua centralidade e confiemos em Sua ação soberana em todas as coisas!

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